Olhar para nós próprios com sentido crítico, tentando melhorar os nossos desempenhos e cumprir, da melhor maneira, os nossos papeis na vida pessoal, profissional e social é um dever de todos. Esse será o autojulgamento construtivo, que nos ajuda a melhorar e a aceitar o sofrimento como um confronto natural, que nos faz crescer.
O autojulgamento destrutivo é outra coisa. Leva-nos a olhar para nós mesmos como seres carentes e imperfeitos e, por isso mesmo, indissociáveis do sofrimento. Levados pela decepção, colocamos nos desejos a compensação das nossas aflições, sem consciência de que atrás de um desejo vem outro, numa espiral infindável de insatisfação.
A prática de yoga proporciona a integração da consciência física e mental, a conquista de uma mente contemplativa, e ajuda-nos a relaxar para podermos então aceitarmo-nos como somos, sem recriminações.
E assim, damo-nos conta de que está em nós a felicidade que procurávamos.